sexta-feira, 28 de junho de 2013

ORIENTAÇÃO SUPERAÇÃO JOVEM - MÓDULO BÁSICO - SALA DE LEITURA - DIAS 20 e 21 de JUNHO








 
 
 
 
Mobilização e participação na escola jovem
Rever as relações de trabalho e refletir sobre a questão do poder na escola é fundamental quando se pretende mobilizar os jovens para que participem efetivamente da construção do seu conhecimento e do cotidiano escolar com orientação, porém sem manipulação, como muitas vezes acontece.

Falamos da participação dos alunos nos processos de planejamento e decisão coletivos. Porém, muitos educadores resistem a esta participação. A resistência perpassa, sem dúvida, a questão da autoridade e do poder existentes nas relações escolares.

A autoridade do professor não repousa nas "verdades" que ele enuncia ou no fato de ele ser um adulto, e sim na sua responsabilidade social e pública por esse "mundo escolar", do qual é participante; e representa formas de conhecimento e critérios de valor publicamente estabelecidos, como afirma Aquino (1999).

Mas assim como o professor não é um sacerdote que pretende revelar verdades, não é um "colaborador mais velho" ou "simples companheiro" dos alunos. Enquanto educador, pertencente a uma instituição escolar, deve ser capaz de manter relações éticas e de respeito por seus alunos e alunas, sem prepotência, visando torná-los protagonistas de sua própria história.
A palavra protagonismo, de origem grega (protos = o principal, o primeiro e agonistes = o lutador, o contendor), toma o sentido de levar os jovens a ocupar papel central nos esforços por mudança social, construindo sua autonomia, tomando decisões baseadas em valores vividos. Isto implica o exercício da cidadania, envolvendo os jovens na discussão e na resolução de problemas concretos do seu cotidiano e nas questões de interesse coletivo.

Não faz sentido a escola "fornecer" ao aluno o significado do termo cidadania, sem que práticas cidadãs tenham sido vivenciadas, pautadas na troca, no saber ouvir e se posicionar criticamente. Desta forma, o espaço escolar torna-se privilegiado para tal fim, desde que as relações de poder que nele circulam não limitem tal exercício.
Uma ação protagonista pressupõe etapas a serem percorridas; isto é, o aluno não alcança sua autonomia sem ter vivenciado algumas formas de relação com a escola. Antonio Carlos Gomes da Costa (2000) destaca com clareza estas etapas: para que a ação exista, é preciso que haja iniciativa, planejamento, execução, avaliação e apropriação dos resultados. Tais etapas, a serem percorridas pelos jovens, acontecem em função de determinadas formas de relação entre - muito especialmente, mas não somente – professor e aluno. Aponta tais formas como de dependência, colaboração e, finalmente, autonomia.

Na relação de dependência, a iniciativa, o planejamento, a execução, a avaliação e a apropriação dos resultados são propostos e realizados unilateralmente pelos professores. Na forma de colaboração (o principal padrão de relacionamento na adolescência, segundo o autor), os educadores e os jovens discutem e compartilham durante todas as etapas.

Finalmente, ao alcançarem autonomia (que não elimina o papel do professor como facilitador), os alunos tomam a iniciativa, planejam o que vai ser feito, executam o que foi planejado, avaliam a ação realizada e se apropriam dos resultados.

Se o objetivo da educação básica é promover o desenvolvimento pessoal do aluno, todos os esforços no sentido de incentivar nas escolas ações que estimulem o

desenvolvimento de sua autonomia e, muito especialmente, de sua autonomia intelectual, devem ser realizados.

Por isso, é essencial que os alunos tenham voz (e vez) na escola, através da concepção e elaboração de projetos curriculares, da organização de atividades que levem à reflexão e busca de soluções de forma coletiva e compartilhada. A escola precisa não somente recuperar o significado do seu currículo para os alunos, mas suas formas de relacionamento, valorizando a criatividade e a ousadia que os jovens possuem.

Muitas são as competências construídas quando os alunos se mobilizam e têm espaço para participar do cotidiano da escola: saber ouvir e respeitar a opinião do outro, trabalhar em grupo, interagindo com o diferente, selecionar o que é significativo, aprender a aprender, experimentar, argumentar, criticar, tomar decisões.

Mobilizar jovens a participarem ativamente da construção do seu conhecimento e da vida escolar é incentivá-los a redesenhar uma escola onde tenham voz para compartilhar seus sonhos, seu poder criativo e sua alegria. E isto é dever de todos que dela participam. É oportunizar sua capacidade de ser cidadãos plenos, de poder intervir no mundo em que vivem e na (re)construção do contexto em que se encontram, atuando por uma sociedade mais justa, solidária e que aceita as diferenças, ampliando os espaços de construção coletiva.
Adaptado de MGO: Mobilização e participação na escola jovem e o texto integral encontra-se em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/mobiliza.pdf

Referências bibliográficas:

AQUINO, Júlio Groppa (org) - Autoridade e autonomia na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1999.

COSTA, Antonio Carlos Gomes da. - Protagonismo Juvenil: adolescência, educação e participação democrática. Salvador: Fundação Odebrecht, 2000.

TEDESCO, Juan Carlos. - O novo pacto educativo. Educação, competitividade e cidadania na sociedade moderna. Trad. Otacílio Nunes. São Paulo: Ática, 1998 (Série Educação em Ação).
________. Algunos dilemas de la educacion secundária en America Latina, texto divulgado no Evento "Alternativas de reforma de La educación secundaria". Santiago, Chile, 2001.
 

 

 
 http://www.educacaoetecnologia.org.br/ead/mod/resource/view.php?id=15671
 

 

 

 
 
ORIENTAÇÕES CONAE 2014 – 12/06/2013
D.E. SÃO JOAQUIM DA BARRA

Dia 12 de junho de 2013 na D.E. de São Joaquim da Barra estiveram reunidos diretores de escolas, secretários municipais de educação para receberem orientações sobre a CONAE (Conferência Nacional de Educação) de 2014.
A professora Reni Selma Gomes Mazarão – Dirigente Regional de Ensino fez a abertura da reunião enfatizando a importância de todos se mobilizarem e participarem com afinco e entusiasmo, diante da realidade proposta pelo processo democrático que estamos vivendo. 
Apresentação da CONAE 2014 pelo professor João Luiz Piloto, que aos poucos foi mostrando os elementos norteadores da referida conferência...

-O artigo 205 da Constituição Federal.

-Reunião de alguns pontos da CONAE 2010.

-Os eixos temáticos da CONAE 2014.

-A metodologia.

-As etapas da CONAE 2014.

-Os delegados.

-As conferências preparatórias e livres.

-As conferências municipais, intermunicipais, distritais e estaduais.
         No final a professora Reni fechou os trabalhos enfatizando mais uma vez a importância da participação de todos em todas as fases da CONAE (Conferência Nacional de Educação) 2014.
 




 

 

 

 

 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

ATPC NA ESCOLA EDDA CARDOZO DE SOUZA MARCUSSI






















 

PAUTA

-Dinâmica motivacional pela Diretora Técnica do Núcleo Pedagógico.
-Reunião por área pelos PCNP's.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

10/06/2013- EE PROFª GRAZIELA MALHEIRO FORTE -ATPC


ATPC NA EE PROFª GRAZIELA MALHEIRO FORTE
 

A equipe do Núcleo Pedagógico da D.E. de São Joaquim da Barra participou da ATPC da EE Profª Graziela M. Forte, na  segunda – feira dia l0 de junho de 2013.
Após as palavras da diretora Nilza, a coordenadora Lúcia dirigiu os trabalhos com enfoque nos estudos sobre competências leitoras e escritoras, conforme orientações do curso “Melhor Gestão, Melhor Ensino”.

                                                                                                         




                             

      
                                                                    
 
Os resultados foram satisfatórios no âmbito da discussão do papel de cada área no processo de alfabetização e construção de competências de leitura, escrita e interpretação de textos e imagens. Os PCNP’s neste momento fizeram grandes contribuições sobre os assuntos propostos.





segunda-feira, 10 de junho de 2013

I SARAU - O IMAGINÁRIO DO POETA - E.E. OSWALDO RIBEIRO JUNQUEIRA - ORLÂNDIA- S.P.

RESPONSÁVEIS PELO PROJETO: PROFESSORA SANDRA (SALA DE LEITURA) E EQUIPE PEDAGÓGICA.
 
Profª Sandra (Sala de Leitura), PCNP Orjana, PCP Gisele, Maria do Carmo (Casa da Cultura) e Luzia Onofre (Escritora, professora e advogada)

Encontro Presencial – Melhor Gestão, Melhor Ensino - Língua portuguesa

Os professores de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental-II, participaram do Encontro Presencial – MGME no mês de Maio onde puderam planejar e realizar procedimentos didáticos, através de oficinas de Língua Portuguesa voltadas para o desenvolvimento e aprimoramento de competências leitoras e escritoras dos alunos  nos anos finais do Ensino Fundamental. Como parte da Ação de Formação mediada pela PCNP de Língua Portuguesa – Aparecida Valentina Ivizi Mantovani.

 Contamos com a Presença da Dirigente Regional    Ilma. Sra. Reni Selma Gomes Mazarão,

acolhendo os cursistas e ressaltando a importância do Encontro Presencial.
 A PCNP – Aparecida Valentina apresentando o Cronograma do encontro e as Atividades propostas nas Oficinas.
 

Apresentação de textos e vídeos que embasam teoricamente as práticas de Leitura e escrita, bem
como a construção de situações de aprendizagem que exploram, desenvolvem e ampliam capacidade de leitura.
 
Construção de uma situação de aprendizagem com foco em leitura,considerando as habilidades e  estratégias de leitura, conforme Roxane Rojo.
 
 
 
Socialização das situações de aprendizagem elaboradas pelos grupos, de ideias para acompanhar, orientar e avaliar para replanejar ações de formação continuada para professores de Língua Portuguesa que atuam nos anos finais do Ensino Fundamental com vistas à intervenção pedagógica eficiente, inclusive podendo ser utilizadas em projetos de recuperação da aprendizagem.